Jerusalém – Inhapim/MG
06 DE JANEIRO
EDIÇÃO EXTRA ORDINÁRIO
Edição nº 62 – Ano 5 - 2013
ANO NOVO BOMBA EM JERUSALÉM COM FOGOS DE ARTIFÍCIO
Como e bebo o fim do mundo não chegou ao Brasil, por causa da falta de estrutura do país em receber um evento de tão grande magnitude, como por exemplo: hotelaria, aeroporto suficiente e eficaz, transporte público, o jeito foi inventar algo pra fazer no fim de ano. Dava pra perceber a tristeza estampada nos rostos dos moradores de Jerusalém que fizeram vários planos para o fim do mundo e acabaram tendo uma grande decepção com o seu cancelamento. Para muitos foi um momento difícil porque já existia uma grande expectativa com esse acontecimento, as famílias já tinham se reunido pra passar o fim do mundo juntas mas, infelizmente por falta de organização e competência dos nossos políticos perdemos um grande evento e o Brasil desta vez ficou de fora.
Levará muito tempo para que todos se recuperem desse trauma tão grande. Então o jeito foi as pessoas, principalmente de Jerusalém, se contentar com a festa de fim de ano, mas não foi tão ruim assim, pois, as duas festas começam com fim. Mas valeu a pena trocar o tão esperado fim do mundo pela festa de Ano Novo. Pela primeira vez na história moderna, atual e contemporânea de Jerusalém houve um verdadeiro festival de queima de fogos de artifícios. Desta vez quebrando o recorde do ano passado, chegando neste ano na surpreendente marca de seis foguetes, algo que nunca pela primeira vez havia acontecido em Jerusalém. Os moradores e as pessoas ficaram emocionados em poder ver a olho sem roupa um espetáculo nunca visto aqui no local e no lugar.
Assim que a noite chegou as pessoas lotaram os bares de Jerusalém, como mostra a foto acima.
A festa começou assim que teve início e logo terminou assim que acabou. Mas o importante foi a presença recorde, também, no treiler do Sandrinho e no bar Agito Geral, de Alvair que pode contar com a presença espetacular de 14 pessoas, algo que jamais havia acontecido em Jerusalém, um número que entrou pra história.
De acordo e segundo o dono do treiler a presença das pessoas mostra uma mudança no comportamento familiar e social das pessoas em relação às festas de fim de ano. Antes, porém, as pessoas se preocupavam em passar a maior parte do tempo com os familiares. Agora, as coisas estão mudando de uma forma diferente, já que hoje as pessoas preferem sair de casa e procurar os amigos na rua bem próxima ao bar Agito Geral e Jerusa Lanches.
Segundo e de acordo com Alvair, proprietário e dono do bar Agito Geral, o que vem provocando essa mudança no comportamento social e familiar dos moradores que moram em Jerusalém é a mudança e inovação tecnológica da tecnologia digital que possibilitou ao povo brasileiro do Brasil a ter uma comunicação em tempo real, via internet por meio de celular, notebook e até mesmo tablet, menos para Jerusalém que nada disso ainda funciona aqui e não faz a menor diferença, ou seja, se você tiver com um celular descarregado e sem chipe estará em pé de igualdade com quem tiver um celular carregado e com chip. Quer dizer, nenhum dos dois conseguirão fazer ligação mesmo. Ainda o dono do bar disse que o fato de Albert Einstein ter provado a teoria da relatividade mudou o comportamento do povo de Jerusalém, já que para Alvair tudo é relativamente relativo. Ainda afirmou que as pessoas comemorando na rua o fim de ano, ficam mais por dentro do que acontece, mesmo estando por fora de casa.
Durante a festa encontramos com vários casais que se divertiam em frente ao Jerusa Lanches como por exemplo: Cassinho e Franciele, André e Neide, Edson e a namorada dele, Humberto e Angélica, Franciele e Cassinho, Neide e André, a namorada do Edson e ele, Angélica e Humberto, Cassinho com a esposa dele, André com a esposa dele, Edson com a namorada dele, Humberto com a namorada dele, Franciele com o esposo dela, Neide com o esposo dela, Angélica com o namorado dela e a namorada do Edson com o Edson mesmo.
Grande momento em Jerusalém, uma sensacional queima de fogos com seis foquetes. Um recorde na história atual, contemporânea e moderna de Jerusalém.
Pessoas se reúnem na quadra poliesportiva e de futebol, ao fundo, onde as pessoas jogam futebol e praticam esportes, na expectativa da queima de fogos. Uma grande noite em Jerusalém.
As pessoas se emocionam com esse grande espetáculo e se abraçam com desconhecidos, chorando nos ombros deles e enchendo de ... daquela coisa que sai do nariz.
A repercursão da festa foi tão grande que Jerusalém já está sendo chamada de Nova Copacabana, inclusive o governador do Rio de Janeiro declarou que há um grande interesse em levar Copacabana pra Jerusalém. Comentário que não agradou o povo daqui e do lugar, já que ninguém tem interesse nisso, sendo que o medo de aceitar Copacabana na comunidade de Jerusalém poderia também trazer os traficantes de drogas que traficam narcotráficos. Já que o povo declarou que a única diferença, hoje, entre Jerusalém e Copacabana é a praia e isso seria facilmente resolvido, pois, poderíamos criar uma praia facilmente, já que temos água e o sal compramos na Mercearia Mafra e se faltar compramos o resto no Carlinho Bar. Além do mais, cantor já temos (não se esqueça do Zé Limão) ídolo local e do lugar, isso tudo ao mesmo tempo.
No fim do final da festa as pessoas se desejaram, falsamente, um Feliz Ano Novo e que os seus sonhos se realizassem. Dava pra perceber o sorriso sarcástico no rosto de cada um. Na verdade eles queriam dizer: Vai se danar. Mas como são pessoas educadas com boa educação de qualidade fingiram.
No final do fim da festa o povo foi pra casa deixando a rua cheia de latinhas de cerveja que serviu para os filhos do professor Rubim catar, já que o mesmo ficou sem o salário de dezembro, já que senhor ex-prefeito não pagou ninguém até a presente data.
Terminando o final da festa, as pessoas começaram a lembrar dos velhos e bons tempos em Jerusalém. Trinta segundos depois não havia mais nada pra se lembrar, estavam esgotadas todas as boas lembranças. Então todos foram para casa, deixando o Sandrinho e o Alvair no maior prejuízo.
Reportagem: A. Gariballdi
